sexta-feira


Varremos angústias, soltamos gargalhadas e recordamos imagens. Sento-me no baloiço e oiço chamarem. Vou descalça, embalada na viagem, descalça lá vou. O chiar do baloiço marca o meu ritmo tão intensamente. Sinto a frescura da erva nos meus pés, a relva molhada do orvalho da madrugada, a manhã, o Sol chegando aos pouquinhos, como que um pouco tímido. E no coração, vai uma vontade de percorrer mais. Prossigo viagem, olhando as paredes onde os teus beijos fizeram história, olhando as escadas onde fizemos juras de amor, olhando o sofá, olhando a chuva, olhando os bancos onde lanchamos juntos, olhando todas as ruas onde os abraços eram sinónimo de segurança, todos os beijos em todos os sítios. O primeiro beijo, o primeiro sonho dos sonhos. A timidez fez-se em vapor e a coragem solidificou. O beijo roubado, o proibido ali, a lei quebrada, o sabor ao teu cheiro, o sabor da tua história de luta. Viviamos assim a quebra do capítulo dos olhares e desejo. Passariamos agora a algo mais, passariamos aos beijos loucos á sombra das tardes frias e escuras de Inverno, o sabor a pura maconha, a liberdade, os vestidos, o perfume, o sorriso, as implicações, o teu relax, a minha teimosia e os teus beijos imediatos, o remédio santo. As noites nos teus braços, deitada no teu peito, enquanto me fazes festinhas na cabeça. Os beijos de despedida de cinco minutos, o aconchego das tuas palavras á meia noite e o abraço á beira da cabine telefónica ao som da trovoada. O dia de chuva, as férias. Só quero poder viver isto para sempre. Beijar-te todas as noites e contar-te segredos enquando caminhamos, contar-te o que não conto a ninguém, chorar e desabafar contigo, ouvir as tuas palavras e saber-te. Os teus olhos nos meus. E agora, sigo viagem, sempre em tua honra.

Ouço os batimentos do teu coração aqui

Percorrendo no meu rosto, peito teu

Juntos descansamos, ouvindo a chuva

Juntos somos só um

O prazer manda

O amor enaltece

Utopia

Realidade

Anda

Anda

Viro a cara

Encostas os lábios

(...)

domingo


Estaria aqui á espera, na mais bela sombra da noite se tu aparecesses. Apaixonei-me pelo teu jeito de aparecer, pela tua sapiência em mim. Apaixono-me por ti todos os dias da minha vida. Cada vez mais, cada vez mais. Trazes o que nunca ninguém trouxe, nem ao mundo: a esperança. Apaixono-me por ti, pelo teu rosto inundado de sinceridade e felicidade. São momentos que não saem, brigas teimosas e beijos imediatos. Benção nisto. Como te amo, como suspiro porque sei que existes. Ás vezes pareces mais um sonho e nem sou deste mundo. A maldade torna-se um pouco transparente aos meus olhos quando estás comigo. Só ao teu lado é possivel estar segura, crescer e proteger-me. Ensinas-me coisas que nem os melhores ensinam. És uma viagem infinita onde me aventurei desde há tempo e agora quero prosseguir viagem e amar-te em todo o oceano, libertar todas estas palavras que me inundam a alma. Ouvir o barulho entristecedor e ao mesmo tempo suave das ondas que transpiram o meu sonho. Queria sentir isto tudo sempre e poder recordar e viver sempre. Não sei se é necessário algum testemunho para o amor, não sei nada, mas gosto que a chuva testemunhe o meu amor. Parece de confiança e sei que é guardadora das melhores memórias. Como uma preciosidade oriunda dos confins do universo. Quero amar-te, sentir que estás aqui e despertar esta intensidade. Mostrar ao Sol que as minhas palavras são tuas, mostrar ao mar que a minha vida está em ti. Quero viver, mas só se existires. Tornaste-te o que nunca pensei, a alma que amo, o amigo do paraíso, o guardião de todas as minhas mágoas e lágrimas, o rei da minha admiração, o sonho de pequena, a salvação presente, o sorriso que não é daqui, a fofura derrete-me. Admiro-te tanto, herói, companheiro e amor :')
Daniela.

sexta-feira


Poderia chamar magia ou apenas naturalidade. Mas sinceramente nem eu sei. Há coisas aqui que não dão para explicar. Conversa á chuva, com a pureza de toda a água. Do mar, da chuva e das lágrimas. Agora era tudo um livro em que eu escrevera tudo o que me estava na alma e te confessava como se fosse momentâneo, como se não houvesse um final de páginas. Mas o tempo trava sempre tudo, mas não travou o abraço, o beijo á chuva nem as palavras trocadas com a maior pureza. Olhos nos olhos e as palavras mais bonitas de sempre.
Os teus beijos são infinitos, perduram na minha mente.
Quero ter controlo sobre mim e só tu me percebes. Só tu ouves o meu coração e mais ninguém ouve. Só tu me amas como ninguém ama. Só tu és o meu guardião de tudo. Sem ti, não aguentaria tanto.
Quando eu acredito, é por ti. Seja no que for.

domingo


A Literatura por vezes magoa-me, porque acho que nunca vou encontrar o signifado da tua existência. Tento explicar, queixar-me ás letras do teu sentido fantasticamente inexistível, inexplicável e inatingível. Da tua santidade e beleza. Sou fã do compendio do teu mistério, meu anjo. Ouvindo o som do piano e eu descalça á tua espera, como se fosse um compasso dos céus. Aprecio a cada instante cada forma tua, cada gesto teu, cada sorriso teu, o teu rosto e os teus olhos. Falar-te nos olhos enquanto a minha mão está tocando na tua bochecha, ter-te nas mãos e sendo a lua testemunha. Dizer que te amo nos olhos como se eles fossem um papel onde estaria escrevendo da minha alma. Não sei. Ás vezes parece que não é real porque nem nos filmes vi isto. Está tudo nas nossas mãos e quando te olho, o mundo pára. Deixam de existir os segundos, os minutos, as horas, os dias, as noites. Parece tudo paralisado num tempo de reis e rainhas, princesas e principes onde a morte não existe. Onde a infinidade de beijos se prolonga até o "sempre". Contigo acredito em tudo, contigo sou protegida do mal. Tu entras nos meus olhos e preenches-me a alma toda. Vemo-nos a espelhos juntos e abraçamo-nos sorrindo. Caminhamos para onde quer que seja sempre com as melhores conversas do mundo, envergando um sorriso de esperança no mundo tanto tu como eu. Mas os outros deixam de ter importância, os maus e os reles... quando estamos juntos. Criamos um espaço, um mundo só nosso, onde ninguém consegue penetrá-lo. Queria que toda a gente fosse como tu. Mas pensando bem até não, se não não tinhas a simbologia que tens em mim, por seres tão ÚNICO e EXTRAORDINÁRIO. Foges á regra e eu amo-te.

Eu sou apaixonada e gosto de o ser. O amor para mim tornou-se uma base, um apoio, um refúgio para onde fujo todos os dias na esperança de encontrar algo melhor, algo que me faça crer na felicidade. Eu amo amar, amo amar quem amo, amo todos os sentimentos, ou melhor, todos os subsentimentos do amor. Como a loucura, prazer, vício, fogo, carinho, liberdade de expressão e de escrever, tanta coisa. Também sofro, também me correm lágrimas por vezes, também sou ciumenta louca e precipitada. Mas é isto que nos continua a dar esta relação formidável, cheia de discussões, porrada e olhares maldosos que explodem em beijos apaixonados e prazer infinito. O amor é o que me faz viver. E acho que toda a gente precisa dele, de certa forma. É algo que nos faz mais humanos e loucos até. Passamos a dar mais valor ao interior e não ao exterior, descobrimos sentimentos nunca antes vividos e sentimos a felicidade, mesmo que seja apenas uma palavra formidavelmente bonita e acessível a todos, porque todos a temos, não por completo. Acho que a única vez que fui feliz totalmente foi na infância. Agora que (acho que) estou a crescer, tenho sempre medo por alguma coisa, nunca nada está perfeito. Mas pelo que ouço e vejo é assim com todos. Todos nós sofremos de uma revolta qualquer e que nenhum afirma: "Sou totalmente feliz." A partir dos 12 começam as nossas hormonas a saltitar e á procura de novos amores, aliás, paixões. E acho que são necessárias para depois quando encontrarmos a tal pessoa, a tal alma-gémea compará-la a todas as paixões do passado de modo a torná-la fantasticamente única e preciosa. Fazer dessa tal pessoa um ídolo, um herói e um fiel amigo. Amores, amores na minha vida só tive dois. Amei-os e o primeiro correu-me muito mal, chorei muito, baba e ranho. Tenho medo de estar a chamar a isto amor, se acho que não passou de uma paixão larga que me consumiu a cabeça noites e noites, que me fez escrever textos enormes e adormecer a chorar. Talvez sentisse algo mais que uma simples amizade como era suposto, mas não percebi bem, ainda não percebo e sinceramente também não quero perceber. Acho que só comecei a amar há sensivelmente dez meses, da forma mais louca que já vi. As memórias são minhas e dele e não quero partilhá-las com ninguém. Acho que é demasiado sagrado para o meu coração. Agora sinto-me viva e humana, porque amo.


Julgam drogados, fumadores, bêbados.

Julgam esta arte de sobreviver aos problemas. Chama-se covardia, irresponsabilidade e boémia. Refugiam-se nisto para esquecerem a realidade, o mal e a mentira. Chamam fracos aos fortes e fortes aos fracos. Entende a importância única mas não o vício.

Não julgues sem saberes, não critiques nem renegues. É tudo um jogo de crescimento, onde se passam e mais tarde relembram-se noites de gargalhadas, idiotices e abraços. Não é para afirmar gentes desta, não para ser superior, não para ter estilo.

É uma opção pessoal e uma fugida á regra. Houvesse o amor e a paz no mundo, houvesse felicidade em cada canto de Viana. Houvesse liberdade.

sábado


Há dias em que nem o sol me conhece, mas eu estou louca.

- 5 meses , amo-te

Sentamo-nos no centro do mundo e olhamos para a imensidão do mesmo. Vemos situações, falsos, crimes, maldade e jogos sujos. Vemos tudo o que não gostamos e dizemos: "Não fazia ideia que isto existia.". Mas a verdade é esta. A realidade assalta-nos os corações e agora existem os contrastes dos maus e dos bons que víamos nos desenhos animados com 6 ou 7 anos, a tenra idade de não acreditar na maldade, de vermos o pai e a mãe como heróis e salvadores do nosso infortúnio. Apetece chorar muitas vezes e por mais cabeçadas que tenha levado dói-me o coração cada vez que vejo o sarcasmo, a humilhação de boas pessoas por gente reles. A frieza e desprezo. O esquecimento de muito. Parecem não existir regras. Interessam apenas as regras das aparências, das companhias "fixes" ou populares e mais nada interessa. Não interessa mais nada. Não interessa saber se os amigos estão ou não bem. Interessam-se pelo protagonismo e são egoístas. Vivem de luxos e de falsidade. Vivem de merdas fúteis e sorrisos cínicos. De bebida e tabaco, de droga e de vícios. Não sou santa nenhuma, não sou perfeita, cometo loucuras e sou tola, mas nunca passo por cima de ninguém nem faço competições de popularidade com ninguém. Nem sou cínica, nem falsa. Estou-me a borrifar para o que pensam de mim, para o que dizem e os males que me pregam. Eu não faço mal a ninguém porque acredito que não é preciso fazer nada, pois o destino trata de toda a gente.
Acredito em mim, sou egoísta e arrogante por vezes. O mundo construiu-me.
Dou valor ás pessoas sinceras, aos amigos da velha infância, ás noites esplendidas com os melhores amigos e principalmente ao André. Com eles e com isto, estou em paz.

sexta-feira


O teu cheiro perdura nas minhas mãos.
Magnificas férias, talvez as melhores de sempre.
Eu amo-o.

quinta-feira

Envolvemos discussões no quotidiano e descobrimos, para além de tudo, o que é um amor sério e definitivo. Fartei-me de coisas passageiras e com falsidade, interesse em ser apenas mais uma relação que sabia que mais tarde ou mais cedo me ia fartar, iria ser mais um motivo de risota com as amigas numa noite de bebedeira. O amor acaba sempre por ser o meu tema principal, mas como hei-de eu fugir ao protagonismo desta habilidade de formação do coração e alma, se é este que me preenche a alma todos os santos dias e noites. Não se trata de um sentimento em vão, trata-se de uma pessoa que sustenta como a comida, bebida. Que faz o que o ar faz: respirar. Algo em mim me diz, uma voz qualquer, uma alma piedosa... Me diz que tu vales a pena e que és o rapaz com quem eu sempre sonhei. Que tudo o que passamos faz sentido (algum ou todo, mas quero que seja todo) e os momentos que ganho contigo são apenas passos para a felicidade extrema. Tudo nos rodeia, as flores, as pessoas, os peixes e o mar, os lençóis e a música. Mas nós conseguimos fechar-nos num mundo só nosso envolvido apenas pela doçura e felicidade que construimos ao longo destes meses... Onde o mistério lindo se destaca em todas as ruas por onde passamos. Contigo vou para todo o lado, para todo o mundo, onde me consigas levar e sentir. Adormeço todas as noites com o mais poderoso sorriso que Deus me deu, somente por saber que existes, que fazes de mim quem sou. Não choro nem desisto de nada deste mundo porque o ANDRÉ existe e tenho que o expor como uma excentridade, algo de extraordinário, uma raridade, uma preciosidade, uma benção. O que mais me atormenta nisto é o fim. Mas eu esperarei, em todos os futuros, por ti, porque sei que és o coração da minha vida, a alma gémea e a recompensa do céu. Porque este amor é chama, é fogo, que não pára de arder e arder. Porque é a tua voz, olhar, paciência e sorriso que me embala todos as noites neste sono embriagado de beijos e memórias. Onde cada silêncio é dor e voz é lágrima de alegria. Onde me refresco com água da tua boca ( oh amor :') ), onde os abraços estão e os beijos presenciam a multidão, onde o toque existe e o prazer então. Sei o teu cheiro de cor, o cheiro mais lindo que já senti, o cheiro do amor e do prazer. O cheiro que me fica nas mãos, no pescoço, na cara, no corpo sugado por ti e na maré da minha alma. O cheiro sagrado. O perfume da vida. Amar-te é isto. É sair da tua beira para ir para casa e voltar para trás para te beijar novamente, onde a paz é rainha. Não me apetece sair mais da tua beira, tenho saudades tuas quando não estou contigo, tu sabes. Tenho medo da tamanha perfeição que nos envolve todos os dias, porque é incógnita. Nem é daqui, nem dali, não fazemos ideia de onde é. Podemos não nascer uns para os outros, podemos não fazer ideia do que é a vida e o destino, mas eu tenho a certeza que o amor existe e que só se ama uma vez na vida. Amar de amar. O amar. Aquele verbo. Aquela palavra. Onde os beijos são ordem, as palavras lindas ao fim de tarde por entre segredos lindos ao ouvido são lei, onde os abraços pairam quando tenho medo de alguma coisa, quando apenas sinto a protecção nos teus braços, salvador da revolta. O carinho que nunca ninguém me deu. Sabes? Hei-de escrever o teu nome numa pedra para a humanidade nunca se esquecer que o herói de todos os tempos existiu. Admiro-te, por seres diferente de todos e todas, por seres o único a quem eu posso dizer que AMO. Amo-te como posso e quero, lutando contra tudo e todos num misterioso sentimento que é superior a tudo e todos. Deixa-me sonhar, porque quem não sonha não ama, por isso deixa-me iludir no mar de amor em que me afogaste, deixa-me ouvir uma música e sentir que vamos ficar, viver e ganhar juntos. Queria tanto ser guitarra para tocar as melodias do teu coração e queria ser céu para te abrigar. Eu não deixo meu amor, eu não deixo que ninguém te faça mal ou fale mal de ti! NUNCA! Falar mal de ti é falar mal de mim, fazer-te mal é fazer-me mal! Até amanhã meu anjo, vou outra vez beijar-te e ser feliz com o Sol e contigo. Amo amar-te, André Alves.

quarta-feira


Melhores tardes de sempre. Meu amor.