Sentamo-nos no centro do mundo e olhamos para a imensidão do mesmo. Vemos situações, falsos, crimes, maldade e jogos sujos. Vemos tudo o que não gostamos e dizemos: "Não fazia ideia que isto existia.". Mas a verdade é esta. A realidade assalta-nos os corações e agora existem os contrastes dos maus e dos bons que víamos nos desenhos animados com 6 ou 7 anos, a tenra idade de não acreditar na maldade, de vermos o pai e a mãe como heróis e salvadores do nosso infortúnio. Apetece chorar muitas vezes e por mais cabeçadas que tenha levado dói-me o coração cada vez que vejo o sarcasmo, a humilhação de boas pessoas por gente reles. A frieza e desprezo. O esquecimento de muito. Parecem não existir regras. Interessam apenas as regras das aparências, das companhias "fixes" ou populares e mais nada interessa. Não interessa mais nada. Não interessa saber se os amigos estão ou não bem. Interessam-se pelo protagonismo e são egoístas. Vivem de luxos e de falsidade. Vivem de merdas fúteis e sorrisos cínicos. De bebida e tabaco, de droga e de vícios. Não sou santa nenhuma, não sou perfeita, cometo loucuras e sou tola, mas nunca passo por cima de ninguém nem faço competições de popularidade com ninguém. Nem sou cínica, nem falsa. Estou-me a borrifar para o que pensam de mim, para o que dizem e os males que me pregam. Eu não faço mal a ninguém porque acredito que não é preciso fazer nada, pois o destino trata de toda a gente.
Acredito em mim, sou egoísta e arrogante por vezes. O mundo construiu-me.
Dou valor ás pessoas sinceras, aos amigos da velha infância, ás noites esplendidas com os melhores amigos e principalmente ao André. Com eles e com isto, estou em paz.
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