quinta-feira

Envolvemos discussões no quotidiano e descobrimos, para além de tudo, o que é um amor sério e definitivo. Fartei-me de coisas passageiras e com falsidade, interesse em ser apenas mais uma relação que sabia que mais tarde ou mais cedo me ia fartar, iria ser mais um motivo de risota com as amigas numa noite de bebedeira. O amor acaba sempre por ser o meu tema principal, mas como hei-de eu fugir ao protagonismo desta habilidade de formação do coração e alma, se é este que me preenche a alma todos os santos dias e noites. Não se trata de um sentimento em vão, trata-se de uma pessoa que sustenta como a comida, bebida. Que faz o que o ar faz: respirar. Algo em mim me diz, uma voz qualquer, uma alma piedosa... Me diz que tu vales a pena e que és o rapaz com quem eu sempre sonhei. Que tudo o que passamos faz sentido (algum ou todo, mas quero que seja todo) e os momentos que ganho contigo são apenas passos para a felicidade extrema. Tudo nos rodeia, as flores, as pessoas, os peixes e o mar, os lençóis e a música. Mas nós conseguimos fechar-nos num mundo só nosso envolvido apenas pela doçura e felicidade que construimos ao longo destes meses... Onde o mistério lindo se destaca em todas as ruas por onde passamos. Contigo vou para todo o lado, para todo o mundo, onde me consigas levar e sentir. Adormeço todas as noites com o mais poderoso sorriso que Deus me deu, somente por saber que existes, que fazes de mim quem sou. Não choro nem desisto de nada deste mundo porque o ANDRÉ existe e tenho que o expor como uma excentridade, algo de extraordinário, uma raridade, uma preciosidade, uma benção. O que mais me atormenta nisto é o fim. Mas eu esperarei, em todos os futuros, por ti, porque sei que és o coração da minha vida, a alma gémea e a recompensa do céu. Porque este amor é chama, é fogo, que não pára de arder e arder. Porque é a tua voz, olhar, paciência e sorriso que me embala todos as noites neste sono embriagado de beijos e memórias. Onde cada silêncio é dor e voz é lágrima de alegria. Onde me refresco com água da tua boca ( oh amor :') ), onde os abraços estão e os beijos presenciam a multidão, onde o toque existe e o prazer então. Sei o teu cheiro de cor, o cheiro mais lindo que já senti, o cheiro do amor e do prazer. O cheiro que me fica nas mãos, no pescoço, na cara, no corpo sugado por ti e na maré da minha alma. O cheiro sagrado. O perfume da vida. Amar-te é isto. É sair da tua beira para ir para casa e voltar para trás para te beijar novamente, onde a paz é rainha. Não me apetece sair mais da tua beira, tenho saudades tuas quando não estou contigo, tu sabes. Tenho medo da tamanha perfeição que nos envolve todos os dias, porque é incógnita. Nem é daqui, nem dali, não fazemos ideia de onde é. Podemos não nascer uns para os outros, podemos não fazer ideia do que é a vida e o destino, mas eu tenho a certeza que o amor existe e que só se ama uma vez na vida. Amar de amar. O amar. Aquele verbo. Aquela palavra. Onde os beijos são ordem, as palavras lindas ao fim de tarde por entre segredos lindos ao ouvido são lei, onde os abraços pairam quando tenho medo de alguma coisa, quando apenas sinto a protecção nos teus braços, salvador da revolta. O carinho que nunca ninguém me deu. Sabes? Hei-de escrever o teu nome numa pedra para a humanidade nunca se esquecer que o herói de todos os tempos existiu. Admiro-te, por seres diferente de todos e todas, por seres o único a quem eu posso dizer que AMO. Amo-te como posso e quero, lutando contra tudo e todos num misterioso sentimento que é superior a tudo e todos. Deixa-me sonhar, porque quem não sonha não ama, por isso deixa-me iludir no mar de amor em que me afogaste, deixa-me ouvir uma música e sentir que vamos ficar, viver e ganhar juntos. Queria tanto ser guitarra para tocar as melodias do teu coração e queria ser céu para te abrigar. Eu não deixo meu amor, eu não deixo que ninguém te faça mal ou fale mal de ti! NUNCA! Falar mal de ti é falar mal de mim, fazer-te mal é fazer-me mal! Até amanhã meu anjo, vou outra vez beijar-te e ser feliz com o Sol e contigo. Amo amar-te, André Alves.

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