quarta-feira

Sou contraditória quando me convém, mudo agora a minha vida não porque perdi o meu amor mas porque me perdi a mim. Perdi o gosto pelo que me fazia feliz e deixei que aquilo que parecia impossível se apoderasse de mim. Não, não deixei de amar o André. Em nenhum dia da minha vida. Nunca o transformei em passado mesmo quando parecia não haver outra solução. Sinto amor quando o olho e quando ( as lágrimas são mais fortes que eu, nem acredito que sobrevivi a mais uma e que me mantenho melhor amiga das letras , que saudades de te escrever, amor, que saudades de me entregar a ti no papel ).
Respirando fundo, entregando o meu diploma de tua amante á lua, vejo-te passar como um estranho pecado de viver, vejo-te passar de chapéu e com as costas abanando, vejo a passar aquele tão teu jeito de andar, demonstração de uma vida, sentimento e quotidiano. Vejo-te a passar e o teu cabelo a fazer magia - só eu sei tal cheiro e título de paixão -, vejo-te a subir e a descer, vejo-te a soletrar o meu nome em suspiros, vejo-te a mexer-me no rosto com delicadeza, as tuas mãos de anjo e o teu jeito de me tocar, parece que é uma pertença eterna, o meu corpo teu. Momentos tão intensos, os beijos parecem calmaria da noite e o mundo acaba por ser esquecido porque só existo eu e tu.

Prometo, que nunca desistirei de nós. O grande amor da minha vida? André Alves, para sempre

1 comentário:

Anónimo disse...

Fiquei toda sei lá como depois de ter lido estas tuas palavras.