domingo

São merdas que acontecem e nem sei porquê. Humildade respeita-se e falsidade despreza-se. É grupo, é irmandade, beleza da vida. Há tantas palavras que são o que eu quero dizer e depois surgem noutra forma e eu formo-me uma onda sem fim. Imagino como seria se não fosse assim, tão idealista, tão convicta do que sinto e do que sou. Agora cresci, de todas as maneiras e a minha cabeça já não é a mesma de há um ano atrás e eu caio na realidade, mas ultimamente vivo muito em sonhos porque o andré existe. Mas com ele, cresço mais que com qualquer outra pessoa e sinto-o meu profeta, meu herói. Agora estou magoada um bocado mas por outro lado não, sinto-me mesmo bem por ele ter ciúmes meus, como diria a minha mãe com aquele ar de quem sabe tudo 'se tem ciúmes é porque gosta'. E sei que a mágoa de nós dois vai desaparecer e eu nunca vou pensar nem admitir o fim. São muitos momentos rodando na minha vida, pequena vida e eu sinto-me limpa de tudo o que me fazem porque acredito no sempre, na eternidade, acredito no medicamento para a alma, acredito na amizade, acredito nos pássaros, nos tigres, nas árvores e na lua. Acredito na minha amizade, nos corpos para sempre unidos, acredito no vermelho, acredito nos beijos únicos, acredito no abraço mais bonito do mundo, acredito na flor que é a minha cabeça, tão primaveril todos os dias, tão amarela, tão cheia de febre, loucura e humor. Sou louca por Natureza e amo sê-lo, amo a minha vida e a minha gente, amo o meu namorado e amo o meu cão, o mais rafeiro de todos e o mais lindo, o rex (antes não o suportava e agora tenho-lhe tanto carinho, muito mais que o que tenho pelo meu bob, o meu cão mais novo). Não vivo de incertezas, fixo um ideal e sigo-o até ao fim e a minha ambição é um conjunto de sonhos. Não tenho medo de nada porque sei que qualquer força minha superará cada problema. Todos os dias escrevo ou quase todos, não é rotina, nunca foi, mas digo que escrever é uma das duas minhas loucuras e vicios. É a minha rainha, literatura. Eu vivo disto, de escrever e sentir, de viver e amar. Tanto que me amo. Tanto que me luto. Destróem-me quando me vencem, destroem-me quando me dizem coisas que não gosto e o meu remédio santo é ir lá para fora chorar, sozinha. Já é de mim, sou um segredo que só abro para uma pessoa e mais ninguém. Não interessa, corrói, mata e é doentio. Não vale a pena, vale a pena gostar e sentir tanto amor, em bocas próximos, em abraços aconchegados, oh andré, sem parar de pensar em ti, estamos um bocado mal mas sinto a tua falta, e agora quero ir ter contigo e dizer-te o que nunca ninguém te disse como eu fiz contigo hoje, tanto berro e discussão, tanto sofrimento mas sempre o sentimento. Choro e choro agora de euforia por correr tanto pelo mundo quando es tu o meu único porto seguro, só contigo sinto o á vontade de contar o que faço e o que sinto, sei que tu me ouves e não me deitas abaixo, sei que tu me abraças e és eterno, sei que tu ultrapassas os amigos, és o maior e por mais que tente desviar conversa em textos, nunca irei deixar de escrever sobre ti porque o amor és tu. Não existes, eu amo-te.

Daniela

2 comentários:

Cátia'P disse...

"por mais que tente desviar conversa em textos, nunca irei deixar de escrever sobre ti porque o amor és tu."

e com esta frase mostras todo o teu sentimento. eu percebo-te minha Daniela :')

Anónimo disse...

lindo! <3