segunda-feira

Coisas do medo.


E tudo porque sou tão esquesita, tão desconfiada de tudo. Ás vezes considero a desconfiança a melhor virtude de sempre, pois é a arma contra os falsos. Mas outras, irrita-me desconfiar. Ás vezes quero-me deixar levar, levar, levar. Mas sei que se confiar demasiado quem sai magoada sou eu. Por isso, automaticamente sou fria e anti-piedade. Oh, mas eu gosto tanto dele. A sério que gosto. Sei que estes ataques são normais, essencialmente em mim. Ataques de dúvida, de incerteza, de falcatrua.
Mas tu deixas-me na corda bamba. Com medo de cair e com vontade de me deixar levar. Por já ter passado por tanto e por teres sido a pessoa que gostei mais até hoje, fico com um cheiro errante do passado. Essas tuas asas que me levam aos poucos e poucos para um paraíso, que eu (ainda) não conheci, levam-me a ter cada vez mais vontade de ti, das tuas coisas paradisíacas, dos teus fados de suspiros intermináveis. Da poesia que fazes com o meu corpo, da suavidade que me transmites, do silêncio da alegria radiada por ti, pelos teus beijos, pelo teu sorriso, autor das minhas grandes fofisses. Já me tentaram levar, sim. Mas tu, levas-me como se o amanhã já não existisse, como se o hoje fosse o ultimo dia das nossas vidas. Como se te agarrasses ao meu corpo e nunca mais te queres desprender. Ouves a música que te dou. Sabes como sou, sabes dominar o meu coração da maneira mais fofinha que eu já vi. És tudo e estar assim por ti faz-me tão bem, eu juro.
Desculpa.
P.S.: Eu amo-te.

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