Os passos vão fugindo do meu horizonte e cada vez mais sinto-me distante de tudo o que vai passando e entro, sem bater á porta num mundo onde os meus sonhos se tornam realidade e a minha mente se consegue expandir... talvez esse mundo apenas esteja ao meu alcance, seja restrito aos meus pensamentos e me deixe fluir o quanto quero.
Deixo as trovoadas acalmarem e sento-me como uma menina pequena, com os pés afastados do chão, empoleirada no baloiço, a assistir a toda a suavidade que me deixa sentimental, o Dezembro que me abençoa a alma e me gela o corpo.
Tudo o que sinto por ele está-se a converter numa eternidade linda onde adormeço todos os dias como se o amanhecer me ditasse o futuro. Deixo correr os dias e assisto a este movimento de ar, tão airoso e saboroso, faço disto uma melodia bailarina onde encontro um equilíbrio, como se estivesse ao lado da Natureza.
Declaro um amor sólido e único que me abriu os portões dourados da vida e me apagou todos os fantasmas que me assaltavam a alma durante a noite.
Tenho o amor, tenho o André.
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