quarta-feira


A gente tripa-se por merdas sem sentido, chega e ganha o orgulho, bate a saudade e vontade de beijar. Sente-se um riso maléfico cá dentro, eu ouço o demónio dentro de mim quando nao estás, eu faço-te uma chama, acendes e apaga, acendes e apaga, nunca apaga, nunca chega a apagar. Vivemos na descontra quando estamos juntos e quando não há amor em nós, quando nos chateamos, é negro por cá. O coração é algo pequeno e frágil, não há erva que nos levante o espírito, não há montanha que seja tão alta como a dor, é negro e não tem dimensão, não se consegue pensar, afogo-me em qualquer imagem, recordação. Estás do outro lado, noutro planeta e a minha cabeça não funciona, Paraliso á espera de ti, a pequena esperança não morre e a fé salva-me a vida, as saudades lá apertam, olhares trocados na rua de cidade, Viana doce Viana, por ti fogo, por ti luta, por ti morte, tu olhas e sorris, mandas beijo e vais a correr. Chegas ao meu lado e os teus olhos despejam felicidade, despejam mágoa do orgulho e bocas não resistem, olhares estranhos, toque discreto, beijo imediato, sensação de eternidade, sei que te amo e que o nosso amor é grande e rasga qualquer demónio, mais que beijos, mais que amor, mais que palavras, foi escaldante, coisa de fogo

1 comentário:

Cátia'P disse...

amor adolescente.
Tu consegues ser feliz meu amor :')