Amor quem não sabe, amor de verão e não só, persegue-me amor, felino amor, amor de alma que me racha paredes e paredões deste meu coração. O pestajenar daquele amor, tão suave e lento, que guardava a profundeza do amor. Querer amor é querer amor, poder amor é poder amor. Tiravas as lágrimas do meu rosto naquele dia de chuva e dizias que me amavas, sentias um vazio por ver-me chorar, eu notei. O espaço foi dado e tu voltaste. Beijo encostado ao lábio, nervos e imediato disfarce. Sentia em ti saudade, naquele olhar, que só eu sei disfarçar. Cheirava-me a ti, cheirava-me a cigarro e eu amei-te tanto. Tocavas-me e os lábios encostaram-se. Ninguém pensou se devia ser feito, fez-se. Era inevitável, era mais que saudade, era amor em fogo... Um abraço naquela rua, onde ninguém viu. Encostei-me ao teu ombro e amei-te. O Sol continua a raiar e eu continuo a amar-te, vi os teus olhos na água e jurei aquele amor. Ninguém me garante o sempre, ninguém me diz que é verdadeiro, ninguém me diz que é forte mas eu não preciso... eu sinto, eu acredito.
1 comentário:
eu ouço praqui yann tiersen.e pronto.é isso.
Enviar um comentário