sexta-feira

A ferida rasgou outra vez, as veias romperam-se e todo o sangue se converteu em lágrimas pesadas e dolorosas. Lenços e lenços naquela mesa de madeira amachocados com raiva e dor. Olhos embaciados como se a noite fosse o meu último episódio. Vozes escuras e lentas me assaltam a memória como se o mar deixasse de ser mar.
Cada lágrima é um símbolo. Cada queda no real me assusta e magoa.

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