sexta-feira

Crescimento.

E de repente, noto que estou em plena adolescência e que pela primeira vez sinto dificuldade em reagir a algo. Nem é bem a dificuldade que está aqui presente, é sim a surpresa. Cansei de muito, cansei de falsidade e cinismo e sobretudo a paciência. Para mim, agora é importante o sentido da verdadeira amizade, as conversas educativas ao fim da tarde numa mesa da restauração. Ao longo deste tempo, aprendi tanto e de tudo. Não tenho grande queixa do mundo, porque ele não tem sido cruel para mim. Chorei muito já, mas hoje vocês não imaginam o quanto me sinto forte por isso e ainda mais, por ajudar a gente dando exemplo dos meus reinos. Quando dou conselhos, sinto-me realizada e crescida pois é sinal que já passei por tristeza para estar ali a falar. Adoro o mundo e toda a gente. Mas amar, eu só amo o André. Não me arrependo de nada e foi sem dúvida a pessoa que mais gostei até hoje. E, sobretudo, a pessoa que me fez acreditar novamente em tudo, até na infantilidade da vida. Amar é isto, é chorar por ele, é andar á chuva por ele, é tratá-lo mal e logo a seguir beijá-lo, é fazer dele a vida, o sentido. É olhar, num momento de pura paixão e envolvimento e sentir-me emocionada só de olhar e dizer para mim mesma que o amo, com toda a certeza. Amar não é andar de mão dada nem oferecer prendas bonitas. É beijar e sentir o sentimento nas veias, como nunca e ninguém. Eu não me arrependo, eu não me iludo, eu não duvido. Eu não troco o André por ninguém, ninguém mesmo. Cada vez a cumplicidade é maior. Eu cresço com ele e só ele é digno da minha confiança.

2 comentários:

Anónimo disse...

adorei Daniii
mesmo :'D

Margarida Gil disse...

Sabes o que gosto deste texto :P
Guida