Ia eu na rua a pensar (o meu passatempo preferido, infelizmente, parece que desejo ordenar os pensamentos por ordem de preferência, mas nem assim resulta) e deparei-me com a rapidez da minha vida e meteu-me impressão. É grave, pensei eu. como é que, de repente, me olho num elevador, naquele espelho embaciado da humidade e riscado pela canalha que lá passa e sou assim, tão grande já.
Parece que os tempos de infância ainda vivem arduamente na minha cabeça...
E tenho medo de crescer, por vezes não sei se passo disso mesmo, duma criança num ponto estratégico.